Mobilização na Comunidade de Fundo de Pasto Fazenda Quina, Campo Formoso/BA

Até o final da tarde do dia 20/09/2021, a empresa @cgnbrazilenergy não emitiu nenhuma nota pública, a respeito das demandas encaminhadas pela comunidade. Porém, um representante da referida empresa propôs uma reunião, a ser agendada somente para a próxima terça-feira dia 28/09, mas tal proposta foi rejeitada pelos moradores, que pedem urgência na abertura do diálogo.

A negociação durou cerca de três horas e a empresa @cgnbrazilenergy acionou a Polícia Militar até o local da mobilização, como uma tentativa de intimidar a Comunidade Tradicional de Fundo de Pasto.
Os moradores relataram que os integrantes da PM/BA pediram apenas para manter a ordem e a paz no local.
A atitude da empresa CGN foi classificada pelos moradores como ARBITRÁRIA e DESNECESSÁRIA, pois não havia nenhuma necessidade de acionar a Polícia Militar.
O ofício contendo as reivindicações foi entregue aos representantes das empresas @marrikah_social e @cgnbrazilenergy desde a primeira quinzena do mês de agosto, mas nenhuma das empresas se manifestou publicamente. Também não houve nenhum posicionamento da Prefeitura Municipal de Campo Formoso (@prefcampoformoso ), nem dos representantes do legislativo estadual que costumam se posicionar favoráveis a esses empreendimentos Eólicos, a exemplo do Deputado Adolfo Menezes @depadolfomenezes

Imagens: Comunidade de Fecho de Pasto Fazenda Quina, em 20/09/2021, as 18h.
Texto: Salve as Serras, em parceria com lideranças comunitárias da Fazenda Quina.

comunidadestradicionais #FechoDePasto

EnergiaEolica

desrespeito #racismoambiental

RIO ITAPICURU E A APA DE SUAS NASCENTES

Dentre os rios de nossas Serras destaca-se o Itapicuru que, no seu percurso, molha a vida de mais de um milhão de pessoas do Semiárido. Trata-se de um dos nossos tesouros naturais. Toda a sua Bacia amarga graves problemas socioambientais como extração mineral, desmatamento, complexos eólicos, entre outros, que, visivelmente, estão afetando suas principais nascentes. Nesta urgência trabalha o Movimento Salve as Serras (www.salveasserras.org). Outra importante ação coletiva, que precisa ser materializada, é a criação da APA Nascentes do Itapicuru, cuja proposta já está protocolada na Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia. Sobre essas questões tratará o Dr. Gustavo Negreiros, Professor da UNIVASF e atual presidente do Comitê da Bacia do Rio Itapicuru e da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (SABEH).

DATA: 15/10
Horário: 16h.
Transmissão: www.facebook.com/salveasserras

CUIDAR DAS ÁGUAS: BELEZAS NATURAIS E POTENCIAIS TURÍSTICOS DAS SERRAS

“O que os olhos não vêem o coração não sente”. Esta frase é controversa. Às vezes, o coração sente o que não se vê. Mas, em se tratando de questões socioambientais, de fato, precisamos ver, saber, conhecer. Pensando nisso, nós, do Movimento Salve as Serras (www.salveasserras.org), estamos realizando o Primeiro Ciclo de Comunicações sobre as nossas Serras.

Para apresentar o tema “CUIDAR DAS ÁGUAS: BELEZAS NATURAIS E POTENCIAIS TURÍSTICOS DAS SERRAS”, convidamos:

Richard Silva – Graduado em Administração, Especialista em Perícia e Auditoria Ambiental. Secretário do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru. Um dos fundadores da Associação de Ação Social e Preservação das Águas, Fauna e Flora da chapada Norte – ASPAFF.

Amilton Mendes – Graduado em Gestão Pública. Tem especialização em: Educação Ambiental, Gestão Pública Municipal e Desenvolvimento Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos. É o atual Presidente da ASPAFF. Atua também no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Salitre e da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru.

DATA: 18/09
Horário: 16h.
Transmissão: www.facebook.com/salveasserras

Plantando Livros e Árvores Para Colher Água nas Serras

Após dois anos de trabalho a Equipe da Nova Cartografia Social do Brasil, através do Projeto Quilombos, entregou à Comunidade da Serra da Cima o livro que conta sua história: Serra da Berinjela – A Terra Onde Nascem as Águas.

Trata-se de uma região onde estão nascentes de importantes rios do Sertão, a exemplo do São Francisco, Salitre e Itapicuru. Entretanto, parte desses olhos d´água estão morrendo em virtude da perfuração desordenada, e ilegal, de poços artesianos, desmatamento e, mais recentemente, ameaças de mineradoras e complexos eólicos.

Hoje o dia foi de semear esperança. Foram entregues à comunidade, além dos livros, quase uma centena de mudas de ipês amarelos, árvore nativa das Serras. Assim o Movimento Salve as Serras (SAS) continua plantando livros e árvores para colher águas.